
grupo de itens que o Brasil mais importou de outros países no primeiro semestre deste ano foi o de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, seguido por adubos ou fertilizantes químicos e motores e máquinas não elétricos e suas partes.
As importações do País somaram US$ 135,78 bilhões no período, o que representa um crescimento de 8,3% em comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Já as exportações tiveram uma queda de 0,7% e totalizaram US$ 165,87 bilhões, o que resultou em um superávit de US$ 30,09 bilhões na balança comercial. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Os dois setores que registraram crescimento nas importações nos primeiros seis meses de 2025 foram a agropecuária, que somou US$ 3,24 bilhões, com alta de 11,6%, e a indústria de transformação, que alcançou US$ 125,66 bilhões, com avanço de 10,9%. A indústria extrativa, no entanto, teve uma queda de 28,2% e chegou a US$ 6,01 bilhões.
Entre os itens mais importados para o Brasil na agropecuária, o cacau em bruto ou torrado foi o que registrou a maior alta no primeiro semestre deste ano, com crescimento de 314,2%. Por outro lado, os produtos hortícolas, frescos ou refrigerados tiveram redução de 16,8%.
Apesar de ter tido uma queda de 10,5% em relação aos números registrados no ano passado, os óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos lideram a lista das importações para o Brasil nos primeiros seis meses deste ano, somando US$ 6,98 bilhões. O segundo lugar é dos adubos ou fertilizantes químicos, que tiveram alta de 19,2% e somaram US$ 6,4 bilhões, seguidos pelos motores e máquinas não elétricos e suas partes, com crescimento de 31,1% e total de US$ 5,09 bilhões.
Veja o ranking dos 10 produtos que o Brasil mais importa
Os valores se referem ao primeiro semestre deste ano e o comparativo de alta ou redução está relacionado ao mesmo período no ano passado.
– Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) – US$ 6,98 bilhões, queda de 10,5%
– Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) – US$ 6,4 bilhões alta de 19,2%
– Motores e máquinas não elétricos e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) – US$ 5,09, alta de 31,1%
– Partes e acessórios dos veículos automotivos – US$ 4,44 bilhões, alta de 16,2%
– Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários – US$ 4,34 bilhões, alta de 10,3%
– Veículos automóveis de passageiros – US$ 4,12 bilhões, queda de 17%
– Válvulas e tubos termiônicas (de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos e transistores) – US$ 3,85 bilhões, queda de 17,7%
– Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais e sulfonamidas – US$ 3,71 bilhões, alta de 27,6%
– Outros medicamentos, incluindo veterinários – US$ 3,63 bilhões, alta de 22,5%
– Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus – US$ 3,31 bilhões, queda de 30%
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Fonte: ESTADÃO.COM.BR