Por Marcos Chiodi
Acelerar a descoberta de novos medicamentos, oferecer agilidade e precisão no diagnóstico e personalizar o atendimento ao paciente com segurança são alguns dos processos que se tornaram possíveis com a aplicação da Inteligência Artificial na indústria das ciências da vida.
O crescente volume de dados gerados por estudos nesta área vem contribuindo substancialmente para a análise de informações complexas ou como fonte de insights valiosos que trazem avanços em diversas áreas, seja na pesquisa biomédica, no desenvolvimento de medicamentos ou na personalização dos tratamentos.
Com a capacidade de processar informações de forma eficiente, algoritmos podem detectar características específicas de grupos de pacientes, permitindo que terapias sejam adaptadas às necessidades individuais, levando em conta dados genéticos e de estilo de vida. Além disso, por meio de tecnologias de aprendizado profundo, a AI vem aprimorando a precisão dos diagnósticos, o que é fundamental para a velocidade no atendimento médico. Essa é uma grande aposta do setor para melhorar os resultados e a adesão aos tratamentos de saúde.
Outro benefício que a IA traz para a indústria de ciências da vida é acelerar a descoberta de novos fármacos – princípios ativos dos medicamentos. Tradicionalmente, o desenvolvimento de um novo remédio envolve pesquisas complexas, custos elevados e longo prazo. Porém, os algoritmos de aprendizado de máquina são capazes de identificar padrões em grandes conjuntos de informações, como dados biológicos e químicos, permitindo a previsão de interações entre moléculas e apressando a descoberta e o desenvolvimento de potenciais medicamentos em tempo reduzido.
Nos laboratórios e nas instituições de pesquisa, a Inteligência Artificial se destaca na otimização dos processos operacionais. A automação de tarefas repetitivas, a exemplo da coleta e análise de dados, libera tempo para que os profissionais se dediquem a tarefas mais estratégicas.
Com a utilização de algoritmos corretos e transparentes e a governança dos dados, juntamente com a interação humana, nos próximos anos, a IA nas ciências da vida deverá ser uma ferramenta de suporte à decisão clínica para o diagnóstico precoce de doenças.
Por meio da implantação de soluções inteligentes de TI, a indústria avança em cada uma das etapas da cadeia de valores das ciências da vida, desde a pesquisa até a comercialização, passando pelo diagnóstico, o tratamento e o monitoramento remoto dos pacientes, com o objetivo de garantir uma jornada melhor para o ser humano. Uma verdadeira revolução a serviço da vida!
Fonte: https://medicinasa.com.br