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Fim da ressaca: o crescimento acelerado do mercado de cervejas sem álcool

Fim da ressaca: o crescimento acelerado do mercado de cervejas sem álcool

blog.elemar.com.br

Maior variedade e a qualidade de novos rótulos tornam a bebida uma opção saborosa para os consumidores e rentável para as empresas

Até pouco tempo atrás, cerveja sem álcool soava como piada. Quem se aventurava pela seção de bebidas do supermercado encontrava poucas opções, todas com gosto distante da bebida original. 

Evitar a ressaca tinha lá suas vantagens, é claro, mas não representava uma alternativa saborosa. Agora, a situação mudou da água para o vinho — o que era ruim melhorou muito. Maior variedade de rótulos e olhar atento de algumas das maiores empresas do mercado transformaram as geladas sem álcool em produtos de qualidade reconhecida e, como não poderia deixar de ser, rentáveis para a indústria cervejeira. De fato, há forte demanda por esse tipo de bebida. Um levantamento feito pelo Euromonitor a pedido do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) mostra que a produção quase dobrou de 2019 para 2021 (veja o quadro).

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O Brasil, terceiro maior produtor de cervejas do mundo, atrás de China e Estados Unidos, adotou de vez a versão sem álcool, que passou a ser alvo até de produtores premiados.

A Dádiva, de Várzea Paulista, no interior de São Paulo, eleita em 2020 a melhor cervejaria do Brasil pelo site RateBeer, foi pioneira em unir o universo das bebidas artesanais com o público que busca alternativas sem álcool. A empresa lançou recentemente uma golden ale, um estilo popular em países como Bélgica, França e Reino Unido por seu sabor frutado e aroma de lúpulos. “Optamos por não produzir uma pilsen ou uma lager, e a decisão foi bem-aceita”, diz Luiza Tolosa, sócia-fundadora da Dádiva.

“A demanda inicial foi enorme e tivemos quebra na produção algumas vezes.” Agora, o rótulo faz parte de uma linha especial da cervejaria que é vendida em supermercados e bares.

A legislação determina que a bebida precisa ter menos de 0,5% de álcool para ser vendida como tal.

Para chegar a esse resultado, os cervejeiros usam leveduras específicas que consomem apenas um tipo de açúcar, a glicose, disponível na mistura de malte de cevada e água que inicia o processo de fabricação. Essa etapa da fermentação retira o gosto adocicado e torna o resultado mais próximo daquele a que o consumidor está acostumado.

Existem outros métodos mais complexos que deixam a cerveja absolutamente sem álcool.É o caso do processo adotado pela Heineken.Os ingredientes e a receita-base são os mesmos presentes em seu rótulo tradicional,um equipamento que retira todo o álcool por meio da chamada destilação a vácuo.Depois, aromas naturais são acrescentados para tornar o resultado quase indistinguível do original.

O maquinário é caro e poucas empresas têm acesso a ele, mas o investimento deu resultado. A semelhança de sabor entre as duas versões é tamanha que a sem álcool caiu no gosto do brasileiro.Hoje em dia, o país é o principal mercado do mundo para o rótulo.

A forte penetração da Heineken e o pioneirismo de cervejarias como a Dádiva ajudaram a tornar o segmento mais maduro e,portanto, mais cobiçado. Com isso, é possível encontrar bebidas fora da curva.

A Doktor Bräu, de Congonhal, em Minas Gerais, está lançando uma fruitbeer (estilo que leva frutas na receita) sem álcool,com pouca caloria e isotônica. “Já tínhamos experiência com cervejas low carb,mas fui atrás da opção mais saudável possível”, afirma Nuberto Hopfgartner, fundador da empresa.Para divulgar a novidade, fechou parcerias com esportistas e grupos de corrida.

A estratégia pode parecer inusitada, mas não é inédita. Nos Estados Unidos, a Athletic Beer foi criada com a proposta e oferecer uma cerveja sem álcool como bebida ideal para o pós-treino e construiu uma comunidade em torno de atividades ao ar livre e preservação de trilhas para caminhada. Antes, a fabricante alemã Erdinger também apostou no público esportista para popularizar sua cerveja sem álcool. O rótulo, assim como outros clássicos da Alemanha, como a weissbier da Paulaner, é uma das alternativas importadas encontradas por aqui.

Ou seja: agora, dá para evitar a ressaca sem abrir mão de uma boa cerveja.

Fonte https://veja.abril.com.br


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