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Preço de órteses, próteses e materiais especiais avança 1,41% no primeiro semestre

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O Índice de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (I-OPME), registrou uma alta de 0,27% em junho, seu nono avanço consecutivo. Comparativamente, a variação do índice superou os principais indicativos de preço da economia brasileira, representados pelo IPCA/IBGE (-0,08%) e pelo IGP-M/FGV (-1,93%). O índice também é mais alto do que o comportamento dos preços de medicamentos para hospitais, dado pelo IPM-H (-0,99%), assim como a variação da taxa de câmbio (-2,63%). Assim, o I-OPME encerrou o primeiro semestre de 2023 com uma alta acumulada de 1,41%, além de um avanço de 2,66% nos últimos 12 meses.

Desenvolvido em parceria pela Fipe e pela Bionexo, empresa de tecnologia SaaS líder em soluções para gestão em saúde, o Índice OPME monitora os preços de produtos transacionados entre fornecedores e hospitais na plataforma Opmenexo, responsável por cerca de 2 mil cotações diárias de preços para mais de 20 mil itens do segmento.

O incremento do índice de preço voltado para OPME foi novamente impulsionado por quase todas as especialidades incluídas em sua cesta: sistema musculoesquelético e articulações (+1,24%); cabeça e pescoço (+0,55%); sistema nervoso central e periférico (+0,43%); sistema genital e reprodutor (+0,41%); sistema urinário (+0,17%); sistema digestivo e anexos (+0,09%).

“Com base nos últimos resultados do Índice OPME, encerramos o primeiro semestre de 2023 com uma alta nominal de 1,41% nos preços de próteses, órteses e materiais especiais. Na série histórica, incrementos de preço na primeira metade do ano só haviam sido registrados em 2020, ano coincidente com o choque inicial da pandemia. Entre itens e produtos que mais contribuíram para o nono avanço do índice, incluem-se os seguintes: tecidos hemostáticos absorvíveis; placas e implantes metálicos para cirurgias ortopédicas, barras para fixadores, eletrodos de CDI e lâminas dentadas de serra óssea.”, diz Bruno Oliva, economista da Fipe.

Considerando os últimos 12 meses, as variações acumuladas no período foram as seguintes: cabeça e pescoço (+6,75%); sistema musculoesquelético e articulações (+5,17%); sistema nervoso central e periférico (+4,66%); sistema cardiocirculatório (+3,09%); sistema urinário (-0,45%); sistema genital e reprodutor (-0,98%); e sistema digestivo e anexos (-1,55%).

Desde o início de sua série histórica (isto é, considerando o intervalo temporal entre janeiro de 2017 e junho de 2023), o Índice OPME registra um recuo de 0,58% nos preços de próteses, órteses e materiais especiais A ligeira retração na série histórica pode ser explicada pelo recuo nos preços de produtos relacionados às seguintes especialidades: sistema cardiocirculatório (-10,21%); sistema genital e reprodutor (-2,60%); e sistema urinário (-2,43%). No cômputo agregado, os resultados negativos se sobrepuseram à valorização histórica de produtos das especialidades: cabeça e pescoço (+18,59%); sistema musculoesquelético e articulações (+5,74%); sistema nervoso central e periférico (+4,24%); e sistema digestivo e anexos (+0,73%).

Por dentro do índice

O Índice de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (índice OPME) é resultado da parceria entre Fipe e Bionexo, e nasce como o primeiro indicador dedicado a analisar o comportamento de preços de produtos e materiais transacionados entre fornecedores e hospitais no mercado brasileiro. A cada mês e para cada material, calcula-se um índice que indique a variação de seu preço em relação ao mês de referência, levando em consideração variáveis que podem ser relevantes para determinar o preço, entre elas: 1) quantidade de itens requisitados no mercado; 2) discriminador de produto (dado que uma única família pode ser composta por múltiplos produtos); 3) localização do hospital e do fornecedor; 4) convênio; e 5) procedimento de urgência.

Os produtos são agrupados em oito especialidades e ponderados de acordo com uma cesta de valor total transacionado na plataforma Opmenexo. O Índice OPME consolida o comportamento dos índices dos preços de cada especialidade.

Apesar de estar correlacionado a outros indicadores, o Índice OPME não mensura ou influencia o comportamento de preços de produtos e materiais no varejo. Ele não reflete diretamente em mudanças ou substituições tecnológicas, nem tem relação direta com os custos de hospitais e planos de saúde. Os dados apontam tendências de preços para negociações entre fornecedores e instituições hospitalares.

*Fonte: FIPE, com base em dados de transações da plataforma Bionexo


Sobre o autor

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